Fractura de rádio

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A fractura do rádio distal é uma lesão comum que ocorre na extremidade do osso rádio, localizado no antebraço, próximo ao pulso. Esta condição geralmente acontece devido a um trauma, como quedas, onde a pessoa tenta proteger-se estendendo o braço.

 

É uma lesão que pode afectar pessoas de todas as idades, mas é particularmente frequente em idosos, especialmente mulheres que sofrem de osteoporose, devido á fragilidade óssea.

 

 As fracturas do rádio distal podem variar na gravidade e tipo. Algumas fracturas são simples e não deslocadas, ou seja, os fragmentos ósseos permanecem alinhados. Outras, no entanto, podem ser mais complexas, resultando em fracturas deslocadas, onde os fragmentos se separam e podem causar deformidades visíveis no pulso.

 

Existem também fracturas cominutivas, em que o osso quebra-se em vários pedaços, e fracturas por esmagamento, que ocorrem devido a uma forte pressão sobre o osso. A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação funcional após a fractura do rádio, ajudando a restaurar a mobilidade, a força e a funcionalidade do membro afectado.

 

Sintomas

 Os sintomas mais comuns de uma fractura do rádio distal incluem dor intensa na região do pulso, inchaço e dificuldade para mover a mão e os dedos. Em alguns casos, pode haver hematomas ou deformidade visível no pulso. Para um diagnóstico preciso, os médicos realizam exames físicos detalhados e frequentemente solicitam radiografias para visualizar a gravidade da fractura e determinar o melhor tratamento a ser seguido.

 

Tratamento

O tratamento para fracturas do rádio distal pode variar conforme a gravidade da fractura. Para fracturas simples e não deslocadas, o tratamento inicial envolve a imobilização do braço com uma tala ou gesso, permitindo que o osso cicatrize naturalmente.

 

Em geral, este processo pode levar de seis a oito semanas. Durante esse período, o médico pode recomendar fisioterapia para ajudar a restaurar a força e a mobilidade do pulso e da mão após a remoção do gesso.

 

No caso de fracturas deslocadas ou complexas, pode ser necessário procurar o realinhamento dos fragmentos ósseos através de uma intervenção cirúrgica.

 

Este procedimento, conhecido como redução, pode ser feito de maneira aberta, onde uma incisão é feita para realinhar os ossos, ou de forma minimamente invasiva, utilizando instrumentos especiais. Após a cirurgia, o braço também será colocado em uma tala ou gesso para garantir a imobilização e a correcta cicatrização.

 

Tratamento em Fisioterapia

 

 O tratamento em Fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação funcional e na prevenção de complicações de longo prazo. Inicialmente, após a fractura ser diagnosticada e tratada — seja por meio de imobilização com gesso ou cirurgia — o foco da fisioterapia é minimizar a dor e o inchaço.

 

Técnicas como terapia manual, mobilizações e a utilização de compressas mornas ou frias são frequentemente aplicadas. Estas intervenções ajudam a promover a circulação sanguínea na área afectada, reduzindo sintomas inflamatórios e preparando o local para as fases seguintes da reabilitação.

 

 A fase inicial do tratamento em Fisioterapia pode incluir exercícios de amplitude de movimento passivo. Esses exercícios são essenciais para evitar a rigidez articular, que pode ocorrer rapidamente após a imobilização.

 

O fisioterapeuta orienta o paciente em movimentos leves e controlados, ajudando a manter a flexibilidade nas articulações do punho e dedos. É fundamental que esses movimentos sejam realizados de forma gradual, respeitando os limites de dor do paciente e a fase de cicatrização da fractura.

 

 Conforme o processo de cura avança, geralmente após algumas semanas, o fisioterapeuta incorpora exercícios activos. Esses exercícios visam restaurar a força muscular e a coordenação motora.

 

Actividades como a flexão e extensão do punho, abdução e adução dos dedos e o uso de elásticos para resistência são comuns nessa fase. Além disso, o fisioterapeuta pode incluir exercícios funcionais que simulam actividades do dia-a-dia, promovendo a reintegração do paciente nas suas actividades habituais.

 

 Não menos importante é a questão da propriocepção e do equilíbrio. Muitas vezes, após um episódio de fractura, os pacientes apresentam uma diminuição na consciência corporal.

 

O fisioterapeuta pode utilizar métodos específicos, como exercícios em superfícies instáveis, para ajudar o paciente a recuperar a percepção de seu corpo no espaço, melhorando o equilíbrio e prevenindo novas quedas.

 

 Outro aspecto que merece destaque é a educação do paciente. Informar sobre a importância da adesão ao tratamento, a realização dos exercícios propostos e as modificações necessárias nas actividades quotidianas são fundamentais para uma recuperação bem-sucedida.

 

O fisioterapeuta actua não apenas como um facilitador do movimento, mas também como um educador, preparando o paciente para um retorno seguro às actividades físicas e ao quotidiano.

 

 Em resumo, o tratamento de Fisioterapia na fractura de rádio distal é abrangente e multidisciplinar, envolvendo desde o alívio da dor e do inchaço até ao fortalecimento e a reeducação funcional.

 

Este processo é vital para garantir não apenas a recuperação completa da função do punho, mas também a melhoria da qualidade de vida do paciente.

 

 Na Fisioterapia Lisboa temos fisioterapeutas capacitados para lhe ajudar no tratamento da fractura de rádio, não hesite contactar-nos!



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