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Espasticidade muscular

Caso tenha ou conheça alguém com espasticidade muscular, não hesite em contactar a Fisioterapia Lisboa.

Os tratamentos de Fisioterapia em casos de espasticidade muscular, variam muito consoante a gravidade.

A espasticidade é a resistência dependente da velocidade ao movimento, fazendo com que os músculos se encontrem em constante tensão. A espasticidade é um dos resultados do síndrome do neurónio motor superior, causado por uma lesão, quer na medula espinhal, no tronco cerebral ou no cérebro.

Componentes positivos e negativos do síndrome do neurónio motor superior

Como sinais considerados negativos, verifica-se a fraqueza, paralisia e fadiga. Os sinais positivos são a espasticidade, a hiperreflexia, a libertação dos reflexos primitivos e a distonia.

Muitos destes sinais encontram-se presentes em conjunto com a espasticidade.

Causas da Espasticidade muscular

As causas podem ser de várias origens, com explicações complexas: inibições do interneurónio, que faz os músculos antagonistas não funcionarem; perda de inibição tónica secundária; desinibição pré-sináptica e hipersensibilidade à enervação; mau funcionamento dos neurotransmissores.

Tratamento

Medicação

Alguns medicamentos de actuação sistémica são usados principalmente em utentes que se encontram numa cadeira de rodas ou acamados. Esses medicamentos são usados para facilitar o relaxamento muscular, permitindo facilitar a vida das pessoas com espasticidade e dos seus cuidadores, uma vez que é possível realizar transferências entre a cama e cadeira, higiene, alimentação entre outras, sem a existência de espasmos flexores dolorosos.

Injecções de toxina botulínica

Existe, nalguns casos a necessidade de prescrever injecções de toxina botulínica, para facilitar os padrões normais da marcha, preservando a espasticidade nos músculos necessários para que a marcha se efectue de forma correcta.

Fisioterapia

Os tratamentos de Fisioterapia em casos de espasticidade muscular, variam muito consoante a gravidade. Podendo incidir em:

Redução da estimulação nociva, como úlceras de pressão, contracturas e recuperação de fracturas;
Ensino de posicionamentos correctos em cada uma das posições habituais da pessoa, em posições na cama e cadeira de rodas;
Alongamentos constantes e diários;
Termoterapia, ou seja a aplicação de bolsas de gelo ou calor, em diferentes fases e locais do corpo;
Electroterapia, como por exemplo o TENS e os ultra-sons.